sexta-feira, 29 de junho de 2012

Reitoria é comunicada oficialmente sobre a continuidade da greve dos docentes da UFBA

Hoje, dia 29 de junho, às 11h, o Comando de Greve dos docentes da UFBA, com a presença da presidente em exercício da diretoria da APUB, profa. Eloisa Pinto, que retomou seu assento no comando, entregou ao Vice-Reitor, Luiz Rogério Bastos Real, reitor em exercício, um comunicado oficializando a continuidade da greve dos docentes deflagrada desde o dia 29 de maio. Na audiência, foi solicitado que a Reitoria encaminhe aos diretores de unidade o comunicado recebido para, desta forma, dirimir eventuais dúvidas quanto à continuidade da greve da categoria docente que completa, hoje, 30 dias. 



Debate sobre a carreira docente levanta questões importantes

Aconteceu na Faculdade de Arquitetura, 15h, no dia 28 de junho, o debate sobre as propostas de carreiras apresentadas na mesa de negociação com o governo. O debate iniciou-se com o informe da profa. Aparecida Monteiro (UFU), membro do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN. Foi comunicado que estão sendo planejadas atividades de rua para acontecer em Brasília como acampamento na Esplanada dos Ministérios e outras manifestações. E ainda, que houve uma primeira reunião de um fórum da educação pública composto pelos diversos setores.

Estiveram presentes os representantes do Andes-SN, prof. Josevaldo Cunha, do Proifes, prof. Nilton Brandão, do Sinasefe, Reinaldo Martins. O governo federal foi convidado, mas não enviou representante. O prof. Cunha apresentou os princípios norteadores da proposta do Andes-SN além de discorrer sobre o quadro comparativo no novo enquadramento proposto em 13 níveis. O prof. Martins apresentou a proposta do SINASEFE em seus diversos tópicos (princípios, níveis, formas de ingresso, afastamentos etc.). O prof. Brandão apresentou os princípios que norteiam a proposta de carreira sem se aprofundar em diversos pontos que estão na pauta de negociação.
O prof. Asher Kiperstok complementou a proposta do Proifes, elencando apenas dados sobre o gasto em educação nos diversos níveis (básica, médio e universitária). O prof. Luis Filgueiras fez uma breve exposição das convergências e divergências entre as várias propostas de carreira em negociação e fez a discussão sobre as tabelas remuneratórias.
Durante os concorridos debates, que se estenderam até as 19:30h com auditório lotado,  algumas questões ficaram evidentes:
·         Cargo único ou dois cargos, magistério superior e titular, como mecanismo para atrair professores em fim de carreira vindos de outras universidades  ou outros países?
·         Carreira com classes e níveis acompanhando os padrões de carreiras existentes no exterior, ou carreira apenas com níveis cuja base de avaliação é plano de trabalho do docente aprovado em sua unidade de trabalho?
·         Piso e teto com valores de R$5.127,00 e R$17.205,00 respectivamente tendo por referência a carreira de C&T, ou piso de R$7.201,00 e teto de R$22.633,00 tendo como base o  salário mínimo calculado pelo Dieese?
·         Quais as concepções de Universidade subjacentes às propostas de carreira na mesa de negociação?
·         Carreira única atendendo à função docente mas respeitando as diversidades inerentes a cada nível de educação, ou duas carreiras com critérios distintos entre professores do magistério superior e do ensino básico e técnico?
·         Critérios de progressão com base no impacto quali-quantitativo do desempenho docente respeitando as diferentes condições de trabalho oferecidas, ou com base em critérios numéricos-quantitativos gerais respeitando parâmetros de excelência idealizados para todos?
·         Escolher entre propostas estabelecidas ou construir uma proposta que acolha todas as necessidades com base em lutas históricas e democráticas?
·         Como as diversas propostas poderão conter os processos de desestruturação das universidades brasileiras implementados pelo governo federal, sobretudo o Reuni, que prevê o aumento considerável das matrículas e estudantes sem o respectivo aumento do número de docentes, servidores técnico-administrativos?
Ficou evidente para todos que este foi um debate inicial que demonstrou a necessidade de reflexões mais aprofundadas sobre o que compõe e o que está por trás das propostas em negociação. Novos debates e oficinas são imprescindíveis para que os professores se apropriem e se posicionem sobre os principais pontos da reestruturação da carreira. 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Diretoria da APUB definitivamente reconhece a greve e legitimidade do comando de greve dos docentes da UFBA



Nesta terça feira (26/06), às 15:30h, foi realizada, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA, mais uma assembleia geral (AG) dos docentes da UFBA com pauta: Informes, Avaliação da Greve e Encaminhamentos. Finalmente, a diretoria do sindicato cedeu aos anseios da categoria dos docentes da UFBA e reconheceu que a categoria está em greve desde o dia 29 de maio e legitimamente representada pelo comando de greve, no qual ela retoma o seu assento e para o qual disponibiliza toda a estrutura da sede do sindicato. Ficou decidido que a diretoria da APUB irá convocar uma coletiva de imprensa para esclarecer sobre a continuidade da greve.

Com a participação recorde de 306 professores foi aprovada por unanimidade (nenhum voto contra nem abstenções) a continuidade da greve por tempo indeterminado, marcando a próxima AG para 04 de julho (quarta-feira), às 16h, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA. Também foi marcada para o mesmo dia e local, às 14h, uma assembleia extraordinária para revogação do artigo 16 do estatuto do sindicato, artigo este que estabelece o dispositivo do referendo para aprovar deliberações sobre a greve após as assembleias.

Uma agenda de atividades foi apresentada para esta semana. Na próxima quarta-feira, 27 de junho, será realizado na Faculdade de Educação, às 14h, o debate sobre o orçamento federal e o financiamento para educação. Na quinta-feira (28/06), às 15h, na Faculdade de Arquitetura, serão discutidas as propostas de carreiras apresentadas na mesa de negociação com presença de representantes das entidades nacionais.

Para mais informações sobre a agenda, clique aqui.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cordel da greve

SÓ PELEGO NÃO APOIA A GREVE DAS FEDERAIS!


Nossas Universidades
Estão muito abandonadas
Vítimas de iniquidades
E reféns desta jogada
Dos traidores do povo
Que apregoavam o novo
E agora só dão mancada
Professores ganham mal
Alunos desassistidos
Servidores levam pau
Cursos perdem o sentido
Déficit de toda ordem
E o governo na desordem
Se faz de desentendido
Mas a luta continua
Nas diversas federais
Estudantes vão às ruas
Sem temer os maiorais
Que defendem os patrões
E vomitam seus sermões
Pelas redes sociais
Servidores se articulam
Expondo também seu lado
Alguns mestres capitulam
Mas serão envergonhados
Pois quem tem sã consciência
Sabe que toda ciência
É fato filosofado
É legítima a batalha
Dos docentes do país
A quem o governo malha
E lhes torce o nariz
Pois a greve é um direito
- com acertos ou defeitos-
Dela somos aprendiz
Com salários achatados
E carreira problemática
Até para aposentados
Não é boa a matemática
Do governo da nação
Cuja omissa posição
Revela sua gramática
Para o docente ativo
Péssimas são as condições
Mas sindicatos altivos
Desenvolvem mais ações
Em defesa dos direitos
Das demandas e dos pleitos
Frutos das reuniões
Das assembleias docentes
Saem muitas posições
Mas é sempre mais crescente
As tais insatisfações
Ninguém aceita a mentira
Porque ela bate e vira
Contra os tais falastrões
Por todo nosso país
Pesquisadores decentes
Técnicos e aprendizes
Servidores competentes
Docentes comprometidos
Líderes reconhecidos
Esclarecem nossa gente
Mostrando para a nação
O caos universitário
Do governo contramão
Neoliberal, salafrário
Para quem  educação
Merece pouca atenção
E vergonhoso salário
Em pleno 2012
No governo do PT
É preciso dar um close
Para ninguém esquecer
Do ministro Mercadante
Este sujeito arrogante
Que nada quer resolver
Mas sem luta não se educa
Pois somente ela é capaz
De organizar a muvuca
Que o governo Dilma faz
Chega de tanta tramóia
Só pelego não apoia
A greve das federais!

Autora: Salete Maria (cordelista, advogada e docente da URCA). Salvador-BA, junho/2012.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Conselho Universitário (CONSUNI) reconhece movimentos reinvindicatórios na UFBA e Docentes reafirmam continuidade da greve em Assembleia

Na oportunidade, o Consuni emitiu uma moção na qual reconhece a justeza das reivindicações das três categorias em greve na Universidade

Nesta quarta feira (20/06) às 16:30h foi realizada, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA, mais uma assembleia geral dos docentes com pauta: Greve (carreira, salário e condições de trabalho) - avaliação e continuidade. Numa emocionante recepção, o representante dos docentes da rede estadual, prof. Anderson, foi longamente aplaudido de pé por toda a plenária como um gesto de solidariedade à greve dos colegas da rede básica e à luta em defesa da educação no estado da Bahia. Após os informes e discussões, a Assembleia, com participação de 268 professores, aprovou por unanimidade absoluta (sem votos contra nem abstenções) a continuidade da greve, marcando a próxima assembleia para 26 de junho (terça feira) as 15h no salão nobre da reitoria da UFBA. Alem disso, foi decidido a participação no ato público organizado conjuntamente pelo comando de greve dos docentes da rede estadual, da UFBA, dos técnico-administrativos e do comando de greve dos estudantes, nesta quinta-feira, a partir das 09h, saindo do Campo Grande até a praça da Piedade.


Simultaneamente à assembleia dos docentes, ocorreu a reunião do Conselho Universitário da UFBA (Consuni), instância máxima da administração da Universidade, na qual os diretores de unidade informaram que a grande maioria unidades da Universidade encontram-se paradas pela greve dos docentes. Ao final, o colegiado do Consuni reconheceu a pauta de reivindicações das três categorias (docentes, estudantes e técnico-administrativos). 


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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Boletim N.5 do Comando de greve dos docentes da UFBA

Caso não consiga visualizar o boletim, clique aqui.

 

Quadro de mobilização

Na última assembleia, professores de diversas unidades repassaram por escrito informações sobre a situação da greve nas unidades. O quadro abaixo sistematiza estes informes. Contribua para sua atualização escrevendo para: comandogrevedocentesufba@gmail.com

Caso não consiga visualizar o quadro, clique aqui.


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Orçamento Federal em discussão

A aula pública no IGEO dessa semana será sobre orcamento federal.


Esse tema serve de contexto para a discussão sobre prioridade de uso dos recursos públicos, custo da dívida pública, 10 % do PIB para a educação e o impacto das nossas reivindicações sobre as contas do governo.

A leitura sobre esse tema é normalmente indigesta, dada a complexidade do orcamento.

O link abaixo oferece uma recomendação de leitura para a tentativa de tentar entender os números:

Vale a pena consultar:

Será nesta segunda feira 18/06 às 14:00 horas no auditorio do IGEO.

VAMOS DISCUTIR ESSE IMPORTANTE TEMA.

CARTA ABERTA DOS PÓS-GRADUANDOS DA UFBA À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 


       Nós, estudantes de pós-graduação da UFBA, reunidos em Assembléia Geral realizada no dia 13 de junho de 2012, na Faculdade de Educação, após discutirmos a atual conjuntura nacional de luta e greves na Educação e, em especial, nas Instituições Federais de Ensino Superior, decidimos entrar em estado de mobilização.

    Mobilizamo-nos por reconhecer que é fundamental o engajamento dos estudantes de pós- graduação no enfrentamento da atual conjuntura de descaso com a educação pública brasileira, como expressado no Orçamento Geral da União que destina apenas: 3,18% para Educação; 0,43% para Ciência e Tecnologia; 0,09% para Cultura. Por outro lado, para o pagamento de juros e amortização da dívida, destina-se 47,19 %[1]. Além disso, a política do governo federal de desoneração fiscal das empresas privadas somada ao recente corte de 55 bilhões do orçamento da União, que atingiu diretamente os Ministérios de Educação e de Ciência e Tecnologia, reduziu ainda mais os recursos que poderiam ser investidos em áreas sociais para garantia, com qualidade, de serviços essenciais à população brasileira, como educação, saúde, habitação, cultura e lazer, o que está na contramão da defesa de uma nação soberana.

    Em relação ao ensino público federal superior, o sucateamento é evidente: faltam professores efetivos; há um elevado número de professores substitutos/temporários, bem como pós-graduandos sendo utilizados para tal função por meio dos tirocínios e estágios docentes; trabalho intensificado e precarizado; quadro insuficiente de servidores técnico-administrativos; infra-estrutura precária; assistência estudantil escassa; avanço do processo de privatização da universidade pública - como é o exemplo dos Hospitais Universitários, assim como a subordinação da produção do conhecimento aos interesses privados. Tal realidade compromete diretamente a garantia de ensino, pesquisa e extensão socialmente referenciados.

    O quadro apresentado não é diferente na UFBA, atingindo diretamente a pós-graduação. Faltam bolsas de pesquisa, financiamento para participação em eventos e publicação, assistência estudantil (residência, restaurante universitário, creche e etc.), bibliotecas com acervo qualificado, laboratórios equipados, entre outros problemas enfrentados. Vivemos um aprofundamento no achatamento dos prazos e período de formação com total adequação à lógica mercadológica assumida e implementada pelos órgãos de fomento à pesquisa como, por exemplo, o CNPq, a Capes e a FAPESB, além da ênfase na produtividade quantitativa, em detrimento da qualidade das pesquisas.

    Por estas razões reconhecemos como legítima as greves deflagradas pelos docentes das mais de 50 IFES, pela FASUBRA (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras), dos estudantes de graduação de 31 IFES, dos pós-graduandos da UFRJ, UFF, UFPR e do programa de pós-graduação em Artes Cênicas da UFBA. A greve é um instrumento de luta em torno das reivindicações latentes! Nós, pós-graduandos não abrimos mão da nossa autonomia. Atualmente em estado de mobilização, decidiremos os meios e formas de luta para garantir melhores condições de estudo e pesquisa. Não aceitamos e combateremos com vigor os casos deploráveis de assédio moral e coerção sofridos pelos estudantes que assumem uma posição de enfrentamento às condições da pós- graduação na UFBA e que buscam se mobilizar em defesa de seus direitos e reivindicações. Esta situação manifesta-se em ameaças como o corte de bolsas, reprovações em disciplinas, perda de prazos, desligamento de projetos, entre outros. Repudiamos este tipo de atitude que fere o direito à autonomia estudantil, à greve, à livre manifestação e à luta por reivindicações legítimas! Alertamos que o assédio moral é crime e passível de abertura de processo civil e punição para os que dele se utilizam valendo-se do poder do cargo ocupado para garantir a subordinação dos estudantes[2].

    Nesse momento de grande mobilização nacional, em que os pós-graduandos lutam por melhores condições de ensino e pesquisa e a ANPG[3], junto às APG[4] de todo o país, organizam uma grande caravana a Brasília no segundo semestre de 2012 para exigir da presidenta Dilma o reajuste imediato de 40% no valor das bolsas, chamamos a unidade dos estudantes de pós-graduação da UFBA em torno de suas reivindicações. Por isso deliberamos por ESTADO DE MOBILIZAÇÃO e convidamos os estudantes a realizarem assembleias e reuniões em seus cursos e programas para agregarmos força às mobilizações dos pós-graduandos de todo o Brasil.

   Assim, convocamos tod@s para a Assembleia Geral dos Estudantes da Pós-Graduação dia 27/06/12 as 18h no Auditório do IGEO (Térreo 107 C) – Campus Ondina.

    Saudações,

    Assembléia Geral dos Estudantes da pós-graduação da UFBA
    APG/UFBA – Associação dos Pós-Graduandos da Universidade Federal da Bahia

Salvador, 15 de junho de 2012

[1] Dados do projeto de lei orçamentária para 2012, apresentado em 19/12/2011.
[2] Se você sofreu ou está sofrendo algum tipo de assédio moral informe nossa Associação via email (apg.ufba@gmail.com) ou deixe seu recado no Mural do nosso blog (www.apgufba.blogspot.com.br).
[3] ANPG – Associação Nacional dos Pós-Graduandos
[4] APG – Associações de Pós-Graduandos

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Comando se reúne com diretoria da APUB

Comunicado Medicina

Manifesto IHAC


MANIFESTO DOS DOCENTES DO INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS 
PROFESSOR MILTON SANTOS

Os docentes do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC) da UFBA, reunidos em Assembleia em 14 de junho de 2012, após análise do contexto do movimento reivindicatório em curso nas Universidades Federais, posicionaram-se favoravelmente à greve dos docentes. Em sua maioria, reconheceram a existência de uma greve de docentes na UFBA e em outras IES brasileiras, decidindo pela adesão a este expressivo e histórico movimento.

Entretanto, os docentes do IHAC ressaltam a importância e necessidade dearticulação conjunta de todos os atores da comunidade universitária(docentes, estudantes e servidores técnico-administrativos), em torno das reivindicações que são comuns à luta por uma universidade pública de qualidade, e mais especificamente referentes ao Plano de Carreira Docente, aumento salarial e à melhoria das condições materiais de trabalho, o que requer uma maior atenção do Governo Federal com a Educação de um modo geral, com a concessão imediata dos recursos financeiros necessários. Nesse sentido, entendem também que a comunidade universitária, incluindo dirigentes da APUB e comando de greve, respeitando a pluralidade de seus atores, deve produzir um esforço conjunto para superar os conflitos existentes em prol da mesma luta.

A Assembleia decidiu conclamar todos os docentes do IHAC à participação efetiva nos eventos que integram o movimento reivindicatório, considerandofundamental a presença de todos/as na cena dos debates e das negociações.

Finalmente, buscando construir também um espaço de discussão e mobilização dos docentes do IHAC no período de greve, a assembleia apontou a necessidade de formação de Grupos de Trabalho, em torno dos seguintes temas:
  • Andamento do movimento nas demais IES
  • Articulações com as demais Unidades Acadêmicas da UFBA
  • Formas de Mobilização durante a greve
  • Plano de carreira e condições de trabalho docente
  • Articulação com o Movimento Estudantil e o dos Servidores Técnico-Administrativos
  • Reivindicações Específicas do IHAC
  • Novos caminhos para as Universidades
Salvador, 15 de junho de 2012

Comunicado do IMS

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Assembleia lotada




Nesta quarta, 13/06/2012, às 15h30, 283 professores da UFBA reuniram-se em assembleia e reafirmaram (sem nenhum voto contra e 3 abstenções) a continuidade da Greve dos Docentes da UFBA em adesão ao Movimento Nacional das Instituições Federais do Ensino Superior. O movimento grevista vem se fortalecendo com as já aprovadas Greves dos Servidores Técnico-administrativos e dos Estudantes da UFBA. Os professores reivindicam a proposta de um Plano de Carreira, melhoria das condições de trabalho e reposição das perdas salariais. Na assembleia novos componentes se integraram ao comando de greve, o qual irá promover várias ações durante os próximos dias conforme agenda disponível em http://www.comandogrevedocentesufba.blogspot.com.br/.

Os professores reunidos debateram e avaliaram a conjuntura em que se desenrola a greve e a possibilidade de obtenção das reivindicações, reafirmando a assembleia como o fórum privilegiado e instância máxima de deliberação da categoria. Durante os debates destacou-se que, pela primeira vez, o Governo dá sinais claros de preocupação com a greve. O Governo propôs suspender a greve por 20 dias para apresentar nova proposta de carreira, o que foi rechaçado pelas entidades presentes no comando nacional de greve em Brasília. O governo recuou na proposta e ficou agendada nova rodada de negociação em 19/06. A assembléia dos docentes da UFBA defendeu que é fundamental a manutenção da Greve nacional como instrumento de pressão para acelerar as negociações, visto que o prazo final para a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013 é 31/07/2012. Nova assembleia dos Docentes ocorrerá no próximo dia 20 (quarta-feira) as 16h no Salão Nobre da Reitoria.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Assembléia




CHAMADA PARA ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES DA UFBA

O momento é muito grave para a educação pública brasileira. Vamos unir forças e participar da assembleia para discutir e deliberar a posição dos docentes da UFBA.

Assembleia Geral no Auditório da Faculdade de Arquitetura às 15h de amanhã, quarta-feira (13/06), com a seguinte pauta:
Continuidade da Greve dos docentes da UFBA: Carreira, salário e melhoria das condições de trabalho

O que está em negociação com o governo?
A negociação com o governo não está avançando nos pontos fundamentais para carreira e salário - Consulte o Blog para acessar os links e documentos com maiores informações sobre o que está em negociação. http://www.comandogrevedocentesufba.blogspot.com/
Informe-se, participe, mobilize sua unidade, traga sua pauta local e indique representantes para compor o comando de greve.

 Comando de Greve dos docentes da UFBA
Salvador, 12 de junho de 2012.




Opções de estacionamento:







sexta-feira, 8 de junho de 2012

Boletim 03






Assembleia aprova manutenção da greve
Com 256 professores presentes na assembleia da última terça-feira (05), uma das mais participativas dos últimos 20 anos, foi decido a continuidade da greve, sem nenhum voto contrário e apenas 9 abstenções, quase uma unanimidade! Essa decisão, além de revelar que a greve se mantém forte na UFBA, assim como em outras IFES, demonstra a insatisfação dos professores em relação aos salários, à carreira e às condições de trabalho. 
Durante a assembléia o professor da Faculdade de Economia Luiz Filgueiras apresentou uma análise sobre a evolução histórica dos salários dos professores das IFES em relação às outras carreiras do poder executivo, especificamente aos pesquisadores do IPEA e do MCT. O Professor Jair Batista da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, membro do Comando de greve, apresentou as propostas de carreiras que estão na mesa de negociação. 
Na assembléia, além de muitos estudantes e servidores técnico-administrativos, estiveram presentes ainda representantes de várias entidades que levaram o apoio ao movimento docente. Finalmente a Assembléia deliberou as próximas ações do movimento conforme consta na ata da Assembléia.

convocação aos professores – precisamos mobilizar a UFBA
PARTICIPE das três grandes manifestações que foram programadas para esta semana.
  • Concentração na sede da APUB às 8h, segunda-feira (11/06), para entrega de documento na Reitoria exigindo o reconhecimento da greve dos Docentes da UFBA e as devidas providências administrativas.
  • Aula pública sobre precarização do trabalho docente, por Profa. Graça Druck da FFCH, no Salão Nobre da Reitoria às 8h de terça-feira (12/06).
  • Assembléia Geral no Auditório da Faculdade de Arquitetura às 15h de quarta-feira (13/06) com a pauta “Continuidade da Greve dos docentes da UFBA: Carreira, salário e melhoria das condições de trabalho”.
O Comando de Greve dos Docentes da UFBA convoca os colegas a participarem e se integrarem às suas reuniões diárias, às 8 horas, na sede da APUB. Outras atividades estão agendadas (consulte agenda no topo da página)

professores em estágio probatório e substitutos
Vamos discutir a situação desses colegas em relação ao direito de greve, no anfiteatro da Biologia às 14 h de terça feira (12/06). (consulte a página no topo do blog)

Estudantes da UFBA deflagram greve
Em uma assembleia com cerca de 2000 estudantes, convocada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFBA, realizada na quarta-feira (06), os estudantes decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Entre os 37 pontos de pauta, a imediata implementação dos pontos que já estavam aprovados no CONSUNI, e novos pontos como orçamento participativo e 30% deste para assistência estudantil. Nova assembléia foi convocada para o dia 12, terça-feira. Os estudantes de pós-graduação irão realizar Assembléia Geral no dia 13/06. 
Todo apoio à greve dos Estudantes.

Quadro Nacional
Após 20 dias de greve, MEC chama professores federais para reunião
Diretores do ANDES-SN e representantes do Comando Nacional de Greve dos professores federais foram recebidos na última terça-feira (05/06) pelo Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante a manifestação dos servidores públicos federais na Esplanada, que reuniu mais de 15 mil servidores. Esta foi a primeira reunião do Comando Nacional de Greve com representantes do governo desde que a paralisação foi iniciada há 20 dias.
Mercadante informou aos docentes que o processo de negociação seguirá e que o Ministério do Planejamento deve voltar a se reunir com as categorias na próxima semana. No entanto, o Ministro ressaltou a questão do prazo de 31 de julho e disse que é necessário aguardar o desdobramento da crise financeira internacional para avaliar o impacto que terá na economia do país.
O ANDES-SN destacou que o tempo é uma questão política e que, agora, com o argumento do impacto no orçamento o governo está deturpando o método negociado e invertendo a lógica do que foi firmado no acordo emergencial de 2011, que prevê discutir primeiro a estrutura da carreira docente e depois o quanto a reestruturação irá custar e em quanto tempo ela será implementada.
“A greve é forte e o chamado do Ministro para a reunião reafirma isso. Já são 51 instituições paradas. Nós queremos a reestruturação da carreira, para uma mais simples, que valorize o trabalho docente e permita oferecermos ensino de qualidade. Para isso precisamos também de condições de trabalho, de salas de aula, laboratórios, bibliotecas”, disse Marina Barbosa, presidente do ANDES-SN, em entrevista após a reunião. Ela ressaltou que a precariedade que vimos hoje é consequência de uma política de expansão desordenada e sem qualidade via Reuni, por isso o movimento quer também discutir os prazos e os critérios de distribuição entre as IFES, dos novos cargos criados.

Situação na UFBA
Na UFBA, diversas unidades e cursos (inclusive de pós-graduação) encontram-se parados, tais como: Medicina, Odontologia, Física, Economia, Educação, Serviço Social, Fonoaudiologia, Dança, Belas Artes, Filosofia, Psicologia, Arquitetura, Letras, Geografia, incluindo o campus de Barreiras e Vitória da Conquista no interior do estado. Todas estes já com diversas atividades de greve agendadas, tais como aulas públicas e debates abertos.


Comunicado 01



Comunicado aos Professores

Os professores da Universidade Federal da Bahia continuam em greve, conforme a decisão da Assembleia Geral realizada no dia 05 de junho, na Faculdade de Arquitetura, que contou com a participação de 256 docentes e deliberou, com 9 (nove) abstenções e nenhum voto contrário, a manutenção da greve e a reafirmação do Comando de Greve escolhido na Assembleia Geral do dia 29 de maio. Ressalte-se ainda que tal Comando conta com dois integrantes indicados pela atual diretoria da APUB.
A assembleia Geral é a instância máxima de deliberação da categoria e o referendo organizado e realizado pela diretoria da APUB tentou, sem sucesso, subtrair tal significado. O referendo permite a seguinte análise: houve expressivo boicote dos docentes favoráveis à greve, por compreendê-lo ilegítimo, ilegal e antidemocrático. Ademais, a maioria não participante do plebiscito já manifestou sua vontade, seguindo a decisão da assembleia e paralisando as atividades docentes. A greve na UFBA é uma realidade e a decisão sobre sua continuidade cabe apenas a uma nova assembleia.
Foi deliberado na Assembleia Geral, do dia 05 de junho, que o Comando de Greve convocasse os membros da atual diretoria da APUB a retomar o seu lugar neste comando e assim construirmos juntos a convocação da próxima assembleia e os rumos da greve.
A GREVE CONTINUA!!!
Professores da UFBA,
Todos à Assembleia do dia 13/06, às 15h00, na Faculdade de Arquitetura!!!
Reforçamos a posição da categoria que coloca a Assembleia como instância soberana para a decisão sobre a Greve pela Carreira, pelo Salário e pelas Condições de Trabalho.
Para que a greve siga crescendo e se fortalecendo, orientamos que os professores em todas as unidades que se reúnam para constituir:
1)     Um comitê de greve da unidade que tem a função de mobilizar os professores e construir as atividades locais da greve e a agenda da unidade (Propostas de temas: Carreira docente, Reajuste Salarial e Situação atual do ensino superior no Brasil, Condições de Trabalho, Demandas locais da unidade, Direito de greve e outros temas que possam vir a surgir na unidade);
2)     A indicação de nomes para compor o Comando de Greve dos Docentes da UFBA;
3)     O envio para todos os professores do documento em anexo sobre o direito de greve de servidores em estágio probatório e estímulo à participação desses nas atividades da greve;
4)     Organizar um mural na unidade para tornar publicas as atividades da greve.

Comando de Greve dos docentes da UFBA
Salvador, 07 de junho de 2012.

Todos à Assembleia! Traga mais um professor com você!!!